sábado, 27 de setembro de 2008

Por águas turvas

Se somos Manteiguenses atentos ás noticias que somos, tivemos ocasião nestes últimos dias de ouvir e ver o que a mãe natureza pode fazer quando se enfurece, nos pobres mortais temos tido culpa nestas mudanças bruscas do tempo, sítios onde era normal chover agora á seca os tornados são cada vez mais intensos e devastadores, já a neve caí em sítios incríveis onde á meia dúzia de anos seria inimaginável cair, os glaciares andam á solta no mar sendo um perigo para a navegação, voltando mais perto á nossa terra com as alterações feitas na zona Histórica será que não nos devemos preocupar!
Ajo que ainda não caímos bem m nós e se um dia acontece algo assim Deus queira que não mas tendo um olhar mais atento a certos pormenores temos que equacionar muito bem as coisas as obras alteraram profundamente muitos aspectos da nossa Vila, alterações de terras um afunilamento dos ralos de águas e para agravar as coisas pouca assistência na limpeza das mesmas, será se chover um pouco mais não iremos sofrer com as consequências eu ajo que sim não seria bom os responsáveis repensarem bem certos aspectos que possam ser alterados, será que nós próprios já pensamos bem que isto nos pode acontecer não pensemos que só acontece aos outros este grave problema pode um dia bater-nos á porta e depois!
Depois do mal trancas á porta não é essa a solução devemos informar quem de direito que faça agora enquanto é tempo as devidas alterações aliás quando da profunda alteração da zona Histórica os Senhores Engenheiros e Arquitectos deveriam ter seguido mais de perto as obras o qual só no fim e após muitíssimas reclamações finalmente vieram pró terreno nalguns casos já foi tarde.
Esperemos aprender com os erros dos outros porque cá sobram por demais.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O Silêncio da minha Terra

Ai minha Terra que esplendorosa que és com o cântaro Gordo e o cântaro Magro com o Zêzere aos teus pés que passa cheio de alegria e de vida, rio Mondego que nasces na Serra que dás alegria por onde passas, águas de neve que desceis pela fonte Paulo Luís Martins que tanta sede matais a tanta gente.
Ai minha Terra que outrora vias os teus pastores na Serra que vias as crianças a brincar descalças na rua e que enchiam de vida a minha Terra.
Ai minha Terra que noutros tempos ouviste o choro das crianças a alegria nas ruas as discussões da vizinha o cheiro das lareiras que te fizeram que estas a morrer aos poucos.
Ai minha Terra que ouvistes os berros dos recém nascidos do Senhor doutor, ouviste a noticia do pastor a vizinha a dizer é menino hoje não ouves ao berros dos teus recém nascidos já não vês o pastor com o seu enorme rebanho hoje velos partir para mais tarde voltarem nas suas férias , que te fizeram os homens que já nem se vê o pastor na Serra nem as crianças numa folia já nem a neve num visita nem cobre a Fraga da Cruz e que não deixava sair a rebanho , que te fizeram que tão mal trataram não não estas velha apenas te maltratam.
Ai minha Terra o teu mar de vida já não é o que era, hoje Etas reduzida quase ao silencio que os homens te impuseram.
Ai minha Terra o bom filho á Terra volta abre-lhe as tuas belezas aconchega-o como fizeste outrora e dá-lhe a sabedoria para mais tarde poder voltar, e não deixes a vontade do homem seja mais forte que tu, que já cá estavas primeiro e estarás quando eles se forem embora .

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

No passado dia 11 de Setembro de 2008 pelas 14 horas e 30 minutos no Auditório do Centro Cívico de Manteigas realizou-se uma entrega de material proveniente do Serviço de Ajuda Humanitário da Comissão Europeia em Bruxelas, organizado pelo Grupo Motard Montes Hermínios, foram convidadas várias entidades oficiais tendo algumas das entidades não podendo estar presentes devido a compromissos já agendados, entre as instituições presentes referimos o internato Vitor Fontes, a Acapo, a Appacdm da Covilhã a Casa do Menino Jesus da Covilhã, Abrigo de S. José do Fundão e os Lions Clube da Cova da Beira.
Tendo o Grupo Montes Hermínios a imensa honra de tão ilustres anfitriões notou-se antes do colóquio que havia imensas diferenças quando estas instituições fazem acções na sua Região as Entidades Municipais através do seu máximo responsável estão sempre presentes ou alguém que o subsistiu-a , ora a grande diferença começa logo aqui coisas mínimas foram esquecidas ou ignoradas um simples arranjo de flores na mesa , algumas garrafas de água mas o mais significativo a total ausência de qualquer responsável da Autarquia diga-se em bom nome da verdade que os dois máximos responsáveis já tinham compromissos mas porque não se nomeou alguém da autarquia para estar presente será que este colóquio não merece a atenção como tem feito em todos os actos realizados pelo Grupo Motard que após prévio convite nunca ninguém compareceu, pergunto-me como se pode julgar quando nunca a autarquia repito, sempre com prévio convite, nunca nenhum dos seus máximos responsáveis aparece, inclusive foi alguém da autarquia que afirmou que há aí alguém que os seus programas são mais atractivos, então ajudar os outros continua a não fazer parte do apreço de alguns, os jovens, os idosos e os desfavorecidos que simpaticamente se diz não podemos fazer nada, por fim alguém tem bons ordenados boas instalações apenas se limitam a gerir o dinheiro que lhes dão esses são os acarinhados, podem ter tudo de mão beijada os outros são esquecidos ou se faz de conta que apenas existem, mas existem e têm um trabalho que já ninguém lhes pode tirar com muitíssimo esforço e empenho e muita força de vontade para fazer aquilo que se propõem.
Bem hajam por não ajudar e tentar deitar a baixo as ideias, os projectos, encontramo-nos noutro nobre trabalho.