segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O Silêncio da minha Terra

Ai minha Terra que esplendorosa que és com o cântaro Gordo e o cântaro Magro com o Zêzere aos teus pés que passa cheio de alegria e de vida, rio Mondego que nasces na Serra que dás alegria por onde passas, águas de neve que desceis pela fonte Paulo Luís Martins que tanta sede matais a tanta gente.
Ai minha Terra que outrora vias os teus pastores na Serra que vias as crianças a brincar descalças na rua e que enchiam de vida a minha Terra.
Ai minha Terra que noutros tempos ouviste o choro das crianças a alegria nas ruas as discussões da vizinha o cheiro das lareiras que te fizeram que estas a morrer aos poucos.
Ai minha Terra que ouvistes os berros dos recém nascidos do Senhor doutor, ouviste a noticia do pastor a vizinha a dizer é menino hoje não ouves ao berros dos teus recém nascidos já não vês o pastor com o seu enorme rebanho hoje velos partir para mais tarde voltarem nas suas férias , que te fizeram os homens que já nem se vê o pastor na Serra nem as crianças numa folia já nem a neve num visita nem cobre a Fraga da Cruz e que não deixava sair a rebanho , que te fizeram que tão mal trataram não não estas velha apenas te maltratam.
Ai minha Terra o teu mar de vida já não é o que era, hoje Etas reduzida quase ao silencio que os homens te impuseram.
Ai minha Terra o bom filho á Terra volta abre-lhe as tuas belezas aconchega-o como fizeste outrora e dá-lhe a sabedoria para mais tarde poder voltar, e não deixes a vontade do homem seja mais forte que tu, que já cá estavas primeiro e estarás quando eles se forem embora .

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